Que Kali tome conta! |
Hoje, realizando minha obrigação como profissional do artesanato na Praça do Carmo em Santo André, fui vítima de uma senhora "mão-leve", que surrupiou uma singela pulseira de pedra da minha banca. Lamentável o fato, que apesar de ajudada por meus vizinhos de barraca a perseguir a dita "senhora" (para não lhe atribuir nomes que façam jus a seu ato), e a solicitar a ação policial, tivemos uma surpresa que só comprova que estamos entregues a nossa própria sorte.
Mulher maluca-descontrolada que ao ver-se num beco sem saída simplesmente arrancou a pulseira do braço, espalhando pelo chão da praça as pedras, e ao tentar segurá-la para que desse tempo de nosso querido policial pudesse ter o desconforto de levantar de sua confortável cadeira e viesse nos chatear ainda mais, a louca gruda em mim, iniciando a real cena de barraco em plena praça pública, detalhe para o olho roxo que a desordeira já possuía, talvez fruto de uma outra 'legítima defesa' que precisou ser praticada. Depois de várias pessoas separando o arranca-rabo, chega o tão preguiçoso e presunçoso policial, que não me interessa o nome assim como o meu não o interessa, numa atitude prepotente, passou a deferir suas palavras estúpidas contra mim, a vítima, e ressaltar a falta de possibilidade de autuar a meliante, não querendo ouvir as testemunhas e ridicularizando a todas nós que ao seu redor clamávamos, não pelo valor monetário da pulseira, mas que atitudes fossem tomadas para que não se torne tão fácil que a larápia volte a prejudicar quem tem vergonha na cara de trabalhar para conquistar o que deseja.
Chegamos a conclusão que a base da policia militar na Praça do Carmo de Santo André, trata-se tão somente de um balcão de informações, uma "polícia cenográfica", pois quando solicitados a cumprir seu papel, nunca nos foi útil ou favorável.
"Você quer que eu faça o quê? que bata nela?" o tão presunçoso 'recruta zero' deflagrou, "eu vi ela roubando?" - E como estupides e voz autoritária não me assustam eu disse para que todos ouvissem: " NÃO, VOCÊ NÃO VIU PORQUE ESTAVA GUARDADINHO EM SUA GUARITA, AO INVÉS DE FAZER UMA RONDA E CUMPRIR COM SUA OBRIGAÇÃO" - e antes que eu como vítima, fosse levada por desacato, minhas amigas queridas e amadas me levaram pra longe daquelas criaturas contrárias a ordem e a evolução de humanidade. Tinha mais medo da cara brava do meu pai (com as "ventas" abertas), do que de um gritalhão desrespeitoso de uniforme cinza.
Não temos proteção, pois os funcionários públicos que deveriam cumprir este papel, estão ocupados demais se sentindo reis em suas fardas, tal como soldados romanos sem ética e querendo nos obrigar a obedecer sua "santa ignorância" e falta de educação para conversar como homens que deveriam ser, ó seres bestiais de coração pequeno e mente tão fraca que só são homens com um uniforme e arma na cinta, e que não é capaz de cumprir sua obrigação diante da necessidade daqueles que pagam seu salário.
Neste caso sei que, o que a mulher me levou não me fará mais pobre, assim como não a fez mais rica, face a sua aparente deficiência de alma, e talvez o 'homem de uniforme' só saiba como nos sentimos, quando ele ou sua família for vitimada por ações não coibidas de forma eficiente.
Que este Fim dos Tempos onde a justiça é injustiçada passe logo, e que realinhe a consciência humana para a evolução, pois está difícil conviver com valores invertidos quando se escolhe caminhar pelo Bem.
Fernanda Mística ;)
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